terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ritual Feminino

"Entre um café e outro ela imaginava como sair dali. Entre um suspiro e outro, seu sangue fervilhava ao pensar no que sua atitude poderia causar.

Não era a toa que chegara aos 29 anos sem revelar o que realmente sentia. Achava que aquilo era demais para que qualquer um tomasse conhecimento. Pelo menos era o que pensava... até agora.

As coisas haviam mudado drasticamente nos últimos dias. Já não sentia vergonha de seus pensamentos e considerava, verdadeiramente, a idéia de colocá-los em prática.

Saiu do trabalho 15 minutos mais cedo. Parou no bar da esquina, no qual nunca havia entrado (mas que havia observado inúmeras vezes), e pediu uma dose de conhaque.
_ É para ganhar coragem – disse em tom de explicação ao senhor de camisa aberta atrás do balcão que nada tinha a ver com aquilo.
Escondeu os óculos de aros largos na bolsa, soltou os cabelos presos com uma grande presilha prata e desabotoou cuidadosamente o primeiro botão de sua camisa branca. Partiu.

No caminho para casa, comprou um vinho caro. Forte e suave, simultaneamente. Misterioso como o que estava por vir.
Algumas ruas depois, entrou em seu restaurante predileto e pediu a massa que melhor combinava com o vinho que levava na bolsa.
- Para dois. Para viagem, por favor.
Sabia que não havia tempo nem disposição para ela mesma preparar algo. Cheiros de tempero e fogão não combinavam com seus planos.
O jantar era apenas uma desculpa.

Chegou em casa vinte minutos depois. Colocou o vinho sobre a bancada, ajeitou a massa comprada em seu restaurante predileto em um bonito refratário e guardou no forno. Foi até o quarto deixando os sapatos pela sala e a saia pelo corredor. Adorava a liberdade de morar sozinha e poder despir-se em qualquer lugar. Debruçou-se sobre a banheira e abriu a torneira, jogou alguns sais de banho, vestiu seu roupão e voltou para a sala.

Apagou as luzes, ajeitou algumas almofadas sobre o sofá e colocou Sade para tocar. Sabia que não era um gosto comum, mas precisava daquilo para se sentir envolvida e suficientemente segura para o que se preparava. Voltou ao banho, ainda escutando a música e sentindo sua pele escandalosamente sensível.

Caminhou descalça e molhada até o quarto. Sentou-se em frente a sua penteadeira e tirou, do fundo da gaveta, um embrulho de veludo azul, arrematado com uma larga fita de cetim. Havia guardado aquilo durante anos, mas até então não imaginara oportunidades para usá-la.

Envolta por um espartilho preto, rendado e perfeitamente ajustado ao seu corpo, pegou seu melhor perfume e aplicou, estrategicamente, algumas gotas entre os seios, atrás das orelhas, na nuca e pensou duas vezes antes de pingar algumas gotas atrás dos joelhos, havia lido que ali era um bom lugar, mas não tinha certeza. Achou melhor arriscar –“Mal não há de fazer”, concluiu.

Subiu delicadamente o zíper de seu vestido vermelho, ajustou o decote e, enquanto calçava os sapatos, escutou o soar da campainha. Sentiu o corpo tremer.

Contou até dez e se dirigiu á porta. Sabia que do outro lado estava a pessoa que despertara seus desejos mais íntimos e impublicáveis. Sabia que estava pronta para realizá-los e sabia que não sofreria nada por isso".


Escrevi esse texto na intenção de escrever outra coisa. As vezes o pensamento toma rumos que não queremos... E aí acaba saindo coisa assim.
Precisava escrever um artigo sobre mitos femininos (eu ja falei dele em outro post), mas não deu (só que de hoje não passa, ja deu meu dead line)
Não é bom, mas me deu vontade de compartilhar.
E a razão de não ter fim, é que cada um sabe de suas historias. As vezes narrar o que acontece depois pode frustrar alguns pensamentos.
Digno de "Sabrina" isso. hehe

Ando meio triste... quem sabe um dia eu consiga entender ou me fazer entender em algumas coisas.
Aguardo suas criticas. Sejam elas boas ou não.
B-jos e b-jos

"O mesmo texto tudo provoca: uns te amam, outros te toleram e alguns não perdem a chance de te esculachar. Como te leem os que te odeiam
[...]
É uma aventura a cada linha, uma salada mista a cada ponto de vista. Franco-atiradores a serviço da reflexão, todos nós, os daí e os de cá, sabemos um pouco de tudo e muito do nada, e salve o bom humor diante desta anarquia, já que de algum jeito há que se ganhar a vida. "

Os bastidores da crônica - Martha Medeiros.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Diamantes de Vidro

A vida é engraçada pra caramba quando se tem doze anos.

Aos doze eu estava na 7ª série. Tinha o cabelo metade preto, metade loiro (afff), usava coisas hippies e tinha acabado de me mudar para uma cidade 40 vezes menor que a anterior, não entendia meus novos colegas de classe e tentava me acostumar com essas coisas da adolescência.

A casa nova era verde abacate, tinha uma piscina furada e um pé de manga imenso. Meu quarto tinha 2 janelas e o Leonardo DiCaprio afundando junto do Titanic era a maior das desgraças cinematográficas. (Alias, são raros os filmes que ele não se vai com alguma coisa. Pobre Leo...) Aos doze eu era a mais juvenil da minha turma da cidade maiorzinha e, sem dúvidas, a mais mal entendida da cidade nova. Minhas amigas antigas já haviam beijado, as novas achavam um absurdo. E eu ficava nesse impasse: ta na hora ou deusmelivreépecado!??

Aos doze eu fui ao show do Gabriel o Pensador com a Fernanda Abreu, usava jeans, camiseta e tênis olímpikus de camurça com solado branco que tava super na moda. No dia do show descobri que o meu cabelo era igual ao da Fernanda Abreu. Havia me encontrado. “Faz de conta que sou uma super fã, ué”. E no mesmo show descobri qual era a textura da boca alheia. (mas só por um selinho, pq mais q isso?? “deusmelivreépecado!”)

Aos doze eu assistia clip clip e gravava todos os do backstreet boys. Aos doze eu me sentia muito sábia para dar conselhos às minhas amigas dramáticas, eu andava de bicicleta o dia todo, eu jogava vôlei, eu comia pão de queijo com maionese assistindo TV Cruj e meu desenho predileto era a turma do pateta. Aos doze eu não suportava passar os finais de semana na cidade nova e gastava uma fortuna de telefone para as minhas amigas. Aos doze qualquer separação era mortal e todas as juras de amor eram eternas.

Quando se tem doze anos o mundo te abre as portas, mesmo que você não se dê conta ou que os mais velhos se recusem a assumir. É aos doze que você começa a escolher qual postura terá para o resto da vida. É aos doze que você confirma as amizades de infância que levará para sempre. E é com a ingenuidade e esperança dos doze que a gente deveria continuar enxergando o mundo.

Hoje minha afilhada faz 10 anos... daqui a pouco é a vez dela sentir tudo isso. E eu vou achar tudo tão engraçado. Mas de forma compreensiva, afinal, ela vai precisar de alguém que se lembre de verdade como é ter doze anos.

Feliz aniversário minha passarinha!



"Às vezes parecia
Que, de tanto acreditar
Em tudo que achávamos tão certo
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro..."

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A ausência explica o desconforto.

Queria eu ter escrito no dia 09/09/09 porque, pra mim, isso é data comemorativa. Depois de 2012, não acredito que terei outra oportunidade.

Mas, pra variar, me faltou tudo: ânimo, inspiração, assunto...
Não que hoje o assunto exista mas, pelo menos o ânimo esta vagarosamente de volta e fez frio... e eu tomei algum pouco de vinho, o que explica a suposta e passageira inspiração. Não?!

Ontem foi aniversário da minha avó. a Vó Fifi . 71 aninhos de muito trabalho, suor, dedicação e batalhas. As realizações não vieram em abundância, nem a merecida recompensa por tanta ralação.
Curioso como que, para alguns, a vida não seja assim tão generosa.
Eu queria ter escrito: 71 anos de pura alegria, gloria e sucesso. Não como se tudo fosse um mar de rosas, mas como reflexo de tanto esforço.
Não posso!
E isso me deixa triste. muito.
As vezes penso que o certo não seria fazer as minhas vontades, mas oferecer o melhor que puder a ela. Dar um pouco de alegria a quem tanto fez por todo mundo.
Tento e, as vezes, acredito que levo (com esse meu jeito meio torto) um sorriso para aquele rosto marcado pelo tempo, e pelas lembranças, e por todas as coisas dessa vida.
Ontem foi um dia assim. Encontrei amigos, reuni parte da família. me senti tão eu e tão natural que não queria ir embora.
Ando com saudades de mim.
Não ter que fazer carão, nao ter que impressionar, nem explicar pq as vezes sou diferente das outras pessoas.
Ser conhecida desde pequena poupa muitas explicações e facilita a leveza da coisa. "eu sou assim, você me conhece. Não preciso usar truques para te agradar. Apenas nos gostamos, desde sempre, e isso basta".

As vezes sinto que aquele ali é o meu lugar. Onde eu não teria mais saudades de mim...

Ultimamente dei pra ler poesia. E fui logo para os anos 30.
Nessas horas temos a certeza de que algumas coisas são atemporais.
E depois de tanto assunto misturado, e de tanto tempo ausente, termino com um verso.
Um verso de mulher.
Uma mulher que não sou eu, mas, quem sabe um dia...
E desculpem a bagunça mas, nesse caso, a ausência explica o desconforto.

"...Deixa-te balançar entre a vida e a morte, sem nenhuma saudade.
Deslizam os planetas, na abundância do tempo que cai.
Nós somos um tênue pólem dos mundos...
... Nem é preciso fazer nada, para se estar na alma de tudo."

Cecília Meireles - Êxtase.


PS: ( E eu senti uma imensa saudade do cheirinho, das mãos e da pele fininha da Vó Tel)

Até!

domingo, 28 de junho de 2009

Vem aí...

Ola!
Já adentramos mais uma madrugada de segunda-feira.
Sem pestanejar, vamos direto ao assunto:
Estou me preparando para, em breve, postar aqui um apanhado de textos meus que pretendo intitular como : Mitos Femininos.
Como todo mundo que lê isso aqui sabe, eu tenho um namorado. e esse meu namorado esta desenvolvendo um projeto de revista digital voltada ao público masculino.
É a segmentação mostrando toda sua força minha gente. É a palavra do momento e a solução para o futuro (já diziam alguns estudiosos).
Voltando:
Ele me convidou, informalmente - o que pode virar um desconvite facilmente- para escrever a única coluna da revista feita por uma mulher para os homens.
E eu pensei: o que os homens gostariam de saber de uma mulher?
Levando em consideração de que homens em sua maioria não aceitam ser dominados/superados por uma mulher (no sentido intelectual da coisa, pq em outros sentidos alguns A-D-O-R-A-M!!!), eu conclui: não falarei de futebol, nem de carros, nem de bebidas. Até pq eu nem domino bem esses assuntos.
Pensei mais um pouco e conclui: Vou falar de mulher!
É claro! quem melhor para falar de mulher do que a própria mulher? Ahh, as vezes eu sou muito esperta!
Logicamente que não falarei sobre as gostosas da semana, dos peitos mais turbinados ou das bundas mais desejadas do mundo. Isso eu deixo para eles, que tem cada gosto...

Enfim, a ideia é falar para os homens coisas sobre nós, mulheres. Coisas que, as vezes, nem mesmo a gente admite que sente, pensa ou quer.
Abaixo a hipocrisia mulherada! Nascemos livres e cheias de vontades. Pq não colocar td isso pra fora??
Em geral, os textos serão baseados em muito do que li, em muito do que vi e do que ouvi.
*Amigas, não se preocupem! nenhuma identidade sera revelada e nada será relatado.
** Mulheres, não se revoltem! isso não é uma traição feminina. É apenas uma mãozinha para que nossos homens façam direito.

Liberte a Pin Up que existe em você, mesmo que em segredo, e seja feliz!




Aguardem os próximos posts e espero que gostem.
Hora de colocar os dedinhos jornalísticos em prática, naquela área do jornalismo que eu mais adooooro!
Artigos, cronicas e criatividade: Aí vou eu!

"I've got to be there so she knows
That when she's with me, she's home"
Got to Be There - Elliot Willenski/Michael Jackson


Ps: Para não dizer que não falei a respeito, posto um trecho dessa música lindinha e... Eu tinha esperança de ficar rica e ir a um show seu.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Tirando a poeira dos vinis.

Tanta coisa aconteceu nesse ultimo mês.
Toda tentativa de escrever aqui foi em vão.
Então, resolvi passar aqui e espanar um pouco essapoeira que se acumulou pelo desuso.
Acho que não convém entrar em detalhes sobre os acontecimentos mas, em geral, não foram bons.
E aquela máxima de que "sempre devemos tirar o melhor das piores coisas", é uma verdade absoluta.
Descobrimos que existe gente "gente boa" mesmo sem razão para ser
Descobrimos quem está ao nosso lado
Descobrimos o quão somos amados
A vida tem sido meio carrasca nos ultimos tempos. mas descobri quem zela por mim.
Eu sei tb q tem muita gente q realmente se importaria se soubesse. mas eu tenho essa coisa de "não ficar falando".
Acho que preciso de férias... ou de uma folga de no mínimo 2 semans. Preciso retomar o fôlego, colocar a cabeça no lugar, ficar um pouco mais comigo e sem responsabilidades.
3 anos sem ferias... caramba.
E será que agora eu volto a ficar sem conseguir dormir?
o sono é precioso.
Porém, eu penso, logo, não durmo.

ps: nada de fotos hoje.

"A TV diz que vai fazer Sol
Não sei se é bom ou é pior"
Wander Wildner - Bebendo Vinho

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Roxidão

Hoje me lembrei de meu par de meias roxas. (não sei se é roxo ou roxas, pq não sei se concordo com "o par" ou com "as meias", enfim... vai assim mesmo).
Meu par de meias Roxas/roxo que eu usava para andar com meus patins roxos.
Quando criança eu tinha o desejo secreto de ter um batom roxo.
até que ganhei um da Angélica, que tinha a embalagem roxa escrita com branco.
E também sentia inveja da minha prima porque ela sempre ganhava as bonecas com as roupas roxas.
Nunca entendi porque me privavam tanto dessa cor que eu adorava!
Quando eu me formei queria que meu vestido fosse roxo. mas acabei usando um dourado.
Hoje de roxo só me resta a cara. Que fica roxa de raiva com algumas coisas, ou roxa de vergonha com outras...
E o chaveiro que leva a chave do carro. MEU carro.
É, a gente cresce. mas leva algumas coisas da infância.



3 Anos!
"Hoje o céu mudou de tom..."

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um rock para a solidariedade!

Galera, um poquinho do meu trabalho para vocês!
hehe
Essa é a matéria que fiz para apresentar o Campo Grande Rock festival, festival de Rock que estou ajudando a promover. Espero que gostem e que as pessoas se interessem. Não tive a intenção de fazer um release comum, precisava ser mais apelativo, mais forte, mais verdadeiro. acho que consegui passar o recado.

Um Rock para a solidariedade.

“Enquanto alguns se unem para fazer festas em benefício próprio, uma equipe se organiza para dedicar um rock à solidariedade”.

União, solidariedade e muito Rock’n Roll. Esses são os ingredientes que fervilham no caldeirão do 1º Campo Grande Rock Festival, o festival que acontecerá nos dias 1, 2 e 3 de Maio no Toca Espaço Bar e que promete, e pretende, modificar e solidificar de uma vez por todas o cenário musical de Mato Grosso do Sul.

Apostando em uma discussão surgida em um fórum do site de relacionamentos Orkut®, uma equipe de músicos e comunicadores decidiu unir forças e contatos para promover esse que, até o momento, é o maior festival de rock realizado no Estado. A intenção? Integrar novas e antigas bandas, mostrar que o rock sul-mato-grossense não está morto e, de quebra, ajudar a quem precisa. “Precisávamos fazer algo pelo rock do Estado, que precisa de ajuda, mas existem pessoas que estão muito mais necessitadas que a gente. Porque não fazer um evento desse porte e ainda ajudar uma galera?”, disse Renato Heimbach, músico e organizador do evento.

Por enquanto, as duas instituições selecionadas para receberem os lucros da festa são: Amor Maior OHZ e SIRPHA – Sociedade de Integração e Reabilitação da pessoa Humana – Lar para Idosos. A AACC MS e a Sociedade São Vicente de Paula também serão beneficiadas com a cessão de espaço físico dentro da área do festival para instalação de stands para comercialização de alimentos e/ ou outros produtos (com exceção de bebidas). “O pessoal do Rock sempre teve essa preocupação em ajudar ao próximo, diferente do que muita gente pensa”, completou Eloy Paulucci, também da organização do Festival.


O Campo Grande Rock Festival terá a participação de 33 bandas que animarão os três dias de festa, além de contar com praça de alimentação e uma super estrutura de som. “Serão 11 bandas por dia, tocando de tarde até a madrugada”, disse Eloy, que ressaltou ainda a importância da união dos vários estilos de rock’n roll que acontecerá no evento: “procuramos mesclar ao máximo as apresentações para que pudéssemos atrair todos os públicos todos os dias e também fazer a interação entra as bandas que é absurdamente necessária. Precisamos nos unir mais”.

Os passaportes para os três dias custam R$ 20 reais e os ingressos avulsos saem por R$ 10 reais, e a partir da próxima semana estarão disponíveis na Rock Show, Opus e no Trokar. Mais informações, entrevistas com personagens do rock sul-mato-grossense, listas com as bandas e os horários da apresentação de cada uma, notícias e novidades podem ser encontradas no site do festival: www.campogranderockfestival.com.br.



Thaís Bett
Jornalista – DRT/ MS nº 347


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Só pra constar.

Não sumi!
Apenas ando sem tempo e com muuita coisa na cabeça.
Os dias estao passando cada vez mais rápidos e melhores. Graças a Deus!
A pascoa já se foi e agora restaram os milhares de chocolates. Fazia tempo que não ganhava tantos assim...
Rolou a possibilidade de conhecer novos lugares no fim de semana que vem. Vou cruzar meus dedos para que tudo dê certo.
O fim de semana que acabou ontem foi muito agitado na minha "comunidade". Vários danos de um lado, várias alegrias de outro.
Até cantar AC/DC no fly lotado eu cantei! hahahaha
Realmente, me superei em várias coisas. A clareza de pensamentos é incrivelmente linda. E depois de muito tempo posso me perguntar: Pra que?? nem tinha importância mesmo. Quanta bobeira! (acho que só eu entendi)
Presenteei pessoas, o que gosto muiito de fazer, mais do que ser presenteada. mas tb recebi presentes, além de beijos de chocolate.

Pera variar, a semana começou sonolenta. Mas isso não tem importância. Aquilo que gostamos sempre nos anima.
Por falar nisso, tenho várias coisas para fazer e minha amiga ja saiu do telefone. Hora de ir...
E olha que isso era só pra ser uma simples nota de esclarecimento.
Acho que me fiz entender. Né?


It's a long way to the top if you wanna rock 'n' roll

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Autocrítica? hum...

Li algumas coisas minhas e notei que ando controversa demais. O mesmo percebi da repetição.
Meu Deus como sou tediosa as vezes! (Agora eu rí por ter reconhecido isso e por deixar essa fresta nos pensamentos alheios).

Ja cansei de abrir essa página de postagem e fechar sem escrever nem sequer um parágrafo inteiro. Falta-me conexão entre dedos, razão e pensamentos.
Geralmente quando tomo banho, ou quando percorro um longo caminho - a pé, dirigindo, de carona - vários bons textos me ocorrem. Aí eu chego aqui, me sento e esqueço. Simples assim.
Teve um dia que terminei um banho correndo só para não esquecer uma frase. E certa vez li que Vinicius de Moraes dormia com um caderno ao seu lado, caso lhe viesse algum bom verso. (ele ou uma outra pessoa nem tão famosa. muita gente faz isso)
Percebi também que é quando estamos em maior conflito - consigo mesmo ou com o mundo - que escrevemos melhor. Nossas angústias, inquietudes e devaneios são os melhores ditadores de frases interessantes. (Ditadores esta bem colocado nessa frase? não tenho certeza...)

Me formei jornalista e esses dias me perguntaram no trabalho: "Mas será que você consegue escrever um texto de agradecimento?" E eu, eu um ar burramente arrogante - só depois percebi que devo ter sido arrogante - respondi: "Claro que sim! Me formei pra isso". Péhhh, resposta errada minha cara! Eu não me formei pra isso, mas posso me esforçar um bocado... (desisti de escrever o que pensei sobre o assunto. Será que meu cérebro tem preguiça??)

Tirando conclusões de meu próprio texto: não consigo escrever pq não estou tãooo conflitante assim. Ainda bem. Ponto pra mim!


"Falem baixo, por favor
Prá que ela acorde alegre como o dia"

A Felicidade - Tom Jobim e Vinicius de Moraes

quinta-feira, 26 de março de 2009

Clarividências

Eu ia escrever um monte de coisas bonitas.
Ao menos para mim eram bonitas.
Eu queria falar da minha época de faculdade, que não tem tanto tempo assim, mas que já passou e por isso virou "época".
Queria contar das maravilhas de se viver em uma república de universitários e dos perrengues da mesma situação.

Queria lembrar de como era bom passar vergonha quando algum parente sem noção resolvia visitar a gente no sábado de manha. Por Favor! Moramos sozinhos, somos universitários e somos no mínimo 3 pessoas diferentes, com amigos e gostos diferentes. Como vocês queriam chegar na nossa casa sábado, as 9 da manhã e não encontrar garrafas de cerveja, cinzas de cigarro, copos, restos de pizza e pessoas dormindo na sala? Só com muita sorte não faríamos alguma "coisinha" na sexta a noite. É assim mesmo: casa de universitário, lugar oficial das "reuniões". Parentes, vocês não tinham por que ficarem bravos. Nesse caso os errados eram vocês! Deveria virar regra: visitas, só agendando com 2 dias de antecedência, no mínimo!

Eu também queria falar de como era bom acordar todas as manhãs e falar: "Mônica, você não vai pra aula? ... Ai, não acredito cara, de novo?". Subir uma ladeira imensa e escutar la de baixo: "That's,Paulo, me esperem!". E lá vinha a Mônica, arrumando o cabelo e atrasando todo mundo...

Era legal ter para quem perguntar se a roupa estava boa, ter com quem discutir sobre os afazeres domésticos, ter em quem enfiar uma receita que aprendeu com a mãe - mesmo não tendo a menor idéia se aquilo ali estava prestando.

O balanço geral de tudo isso foi positivo!

Nos ajudamos, nos conhecemos, nos amparamos, nos dedicamos, nos suportamos. Formamos nossa família. Única e cheia de plurais.
E o que fica em mim é essa saudade, gritante!
Teremos novos amigos, mas jamais teremos outra família. Não como a nossa!



"Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".
Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada uma delas...
Sua tarefa é aceitar a lição, ama-las, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente".
Martha Medeiros

terça-feira, 17 de março de 2009

¬¬.

Terminei hoje um livro de crônicas maravilhoso!

Para quem gosta de textos rápidos, com informação (para quem tem um pouquinho de noção do que é noticiado diariamente)e com baldes de opinião (aí não precisa saber de nada mesmo), é um prato cheio e saborosíssimo!

Durante muito tempo lí coisas avulsas dessa jornalista/cronista/romancista na Internet e sempre me identificava com o modo como ela pensava e queria muito, um dia, escrever como ela escreve. Até que resolvi visitar uma amiga e pedi: Posso ir ao banheiro? Mal entrei e já vi em cima de um aparador: "Doidas e Santas" de Martha Medeiros. "nossa! Como não pensei nisso antes? preciso comprar esse livro". E um xixi me rendeu a melhor aquisição da semana passada.
Mas por enquanto é só isso mesmo que vou falar a respeito do livro... Outro dia falo mais.

Hoje já é quarta-feira, dia 18 de Março, 1:20 da... hum... para mim: noite!
Já estava deitada mas mil pensamentos tomaram conta dessa minha cabeça e não aguentei ficar com ela encostada no travesseiro. "Vamos lá garota, ponha os óculos e tente escrever alguma coisa"!
Eu poderia falar das minhas chateações do dia, poderia falar também de todas as minhas vitórias particulares, ou dos meus projetos, ou até mesmo contar com mais entusiasmo sobre o meu novo/agora velho livro... Mas não. Não estou com vontade.

O que é deixado de lado se torna triste. O que é substituído se torna insustentável.
Todos os nossos castelos são de areia. mas nem por isso precisam desmoronar.
Gente pessimista demais me irrita. Bem como gente estúpida.
Existem pessoas burras e existem pessoas BURRAS.
E tudo, absolutamente tudo, tem o seu lado bom. É só ajustar o foco, mudar o ângulo e deixar entrar um pouquinho mais de luz.
Pensei um pouco sobre isso hoje. Quem ler, se ler, isso aqui, pense também.



Já sei! hoje estou introspectiva. Ou ao menos fiquei depois das 19 horas.

Aos que se interessaram, deixo um trecho do livro. Depois tem mais.

"Tem dias que não estamos para samba, para rock, para hip-hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta..."
A Tristeza Permitida - Martha Medeiros





PS: Tem dias que pensar cansa. Ou melhor, gasta.
Ah, e o Clodovil agora está cintilando pelas galáxias... Escreverei mais sobre ele também!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Sinto muito! E sinto mesmo!

Hoje é um daqueles dias que tenho muito assunto. Esses são os mais perigosos, nunca sai nada que preste, ou, se sai, sai uma coisica de nada...
Mas, vamos lá!

Fui acordada de um "capotamento" vespertino com a seguinte frase: Filha, acorde que você tera que ir a um velório" o.O Pois é... o pai de uma qerida amiga da época de escola não conseguiu vencer o que o corroía por dentro. Infelizmente! Acontece com tanta gente, mas, quando é assim, de certa forma próximo, parece mais cruel.
E isso me fez pensar um bocado sobre essa "proximidade" que me referi.
Essa minha amiga, com o passar dos anos (ja se foram quase 8 anos de fim de ensino médio), se tornou uma lembrança maravilhosa, uma consideração gigantesca, enfim: um rosto conhecido e estimado... mas não éramos mais "próximas".
Ainda tenho a imagem dela como a maior menina da turma, a miss brotinho, a menina de 11 anos que conheci na 6ª série e com a qual convivi até o ultimo dia de aula do 3º ano... Ainda a vejo como Paulona. A Ana paula veio depois, essa eu não acompanhei muito bem.
E hoje, o que será q passa por sua cabeça? Meu Deus, ela perdeu o pai! Isso quase aconteceu comigo mas, na época, eu era a menina de 11 anos que ela conheceu na 6ª série. E, me colocando em seu lugar, era exatamente assim que me sentiria: uma menina de 11 anos.
Pouco importa se crescemos o bastante, se trabalhamos, se temos nosso dinheiro e conseguimos nos virar sozinhas. Pouco importa se estamos quase casando, se passamos em concursos e fomos para outra cidade, se já temos nossas famílias e nossas responsabilidades. Quando uma coisa dessas acontece, voltamos ao passado automaticamente e sentimos que aquela pessoa que se foi ainda poderia nos ensinar muita coisa, ainda poderia nos enxugar muitas lágrimas, puxar nossas orelhas, asistir TV ao nosso lado e dizer que tudo sempre ficará bem. Quando uma coisa dessas acontece, sentimos de verdade a falta que teremos de escutar uma única voz chamando por nosso nome.

Não perdi meu pai, mas tive muito medo e entendo (eu acho) que nessas horas nada conforta e o que fica é uma suadade imensa.
Ainda não fui dar um abraço nessa minha querida amiga, mas é o que pretendo fazer tão logo o dia amanheça.
Alguns laços permanecem, sem explicações aparentes. Pra mim, pelo menos, é assim: algumas pessoas são eternas. E eu ainda me preocupo com os sentimentos, as conquistas e a vida das minhas crianças da 6ª série.
Sinto muito, Paulona!
Assim como senti muito por vocês: Ângelo, Dani, Fran... e todos os meus amigos/irmão, amigos, colegas e pessoas que fizeram parte da minha vida e passaram por isso.
Sinto muito mesmo!

Hoje pretendia escrever sobre as crônicas do livro que comecei a ler, mas sentei aqui e resolvi deixar de lado (percebe-se pelo modo que comecei o post e resolvi não mudar). Tem dias que a cabeça não consegue pensar mais alto que o coração. Foi exatamente esse o ocorrido.
É nesse clima surpreendentemente triste para mim que se inicia a minha sexta-feira. Apesar do Blog não saber as horas eu vos digo: são 02:29 da madrugada do dia 13 de março.
Realmente, essa notícia me afetou mais do que eu esperava. talvez isso explique a tensão que senti essa noite, a irritação com algumas coisas... E também explique o fato de eu ter ficado parada 3 minutos em frente a esse computador até escrever essa frase.

Mais uma semana chegou ao fim. Que venham as próximas! Amém.

"Espera que o sol já vem..."

segunda-feira, 9 de março de 2009

Mais uns!

Mais um dia!
mais uma semana!
Mais uns...

Chega a ser linda a capacidade que temos de levar um dia após o outro, uma semana após a outra e, principalmente: uma Segunda após a outra!
Semana passada consegui pular, de certa forma, a segunda, o que deveras deixou toda a minha semana mais leve. camelar no sol atras de coisas não foi agradável, mas foi diferente... E de repente já era quarta, e depois quinta e depois sexta... Mas dessa vez não deu pra repetir. Ser responsável afeta várias áreas de nossa vida física e psicológica.
Ó vida adulta!
Mas hoje consegui trabalhar direitinho, tentei organizar umas coisas, coloquei alguns planos no papel, tentei me entender com minha mente por vezes descontrolada e fiz algumas besteiras matinais (culpa do dia que não começou muito bem).

Contudo, a esperança é a ultima que morre e como temos a capacidade de levar uma segunda após a outra I'll survive! Certeza! Não será o mal de segunda que vai me matar, ou acabar comigo. Respira, inspira, respira inspira. Vamos lá! Comigo! Eu sei que você também sofre disso.
Tá vendo, já estou até me sentindo melhor. Você também deve estar. Sobrevivemos!



Foto: Campo Grande - MS. E o sol se pôs...




"Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar
Porque
Quero mergulhar mais fundo"

Seu Jorge - Seu Olhar

quinta-feira, 5 de março de 2009

Inteligência é questão de escolha

Me responda uma coisa: O que você considera “inteligência”?

Confesso que não é uma pergunta tão fácil quanto parece, mas depois de pensar um monte, um monte mesmo, cheguei a conclusão de que esse substantivo feminino vem sendo muito mal interpretado por aqueles que o admiram e, mais ainda, o cobiçam.

Hoje conversei um bocado com uma amiga sobre isso e chegamos a varias conclusões... Uma delas foi a de que inteligente é quem tem a cabeça aberta e consciente o suficiente para se chocar com o que é novo, diferente, incomum, e pegar para si o que há de útil e bom nisso. Inteligente é quem não julga o livro pela capa, é quem pensa bem antes de dizer um monte de besteiras, é que se livra de pré-conceitos e pré-julgamentos inúteis e desnecessários.Inteligente é quem tem capacidade suficiente de discernimento e compreensão, sobre os mais variados assuntos e situações.

De que adianta ter capacidade para aprender algoritmos, morfossintaxe, química orgânica e física quântica se você não é capaz de entender que seu amigo prefere samba à rock, que seu vizinho prefere meninos à meninas e que o mundo não gira em torno do seu umbigo?

Milhares de seres se consideram superiores a outros milhares de seres e não passam de um blefe. Um blefe daqueles bem ridículos.

Depois de muita volta, acredito que inteligência é uma questão de ponto de vista, mas, em muitos casos, pode ser uma escolha. Se você não nasceu pra ser o novo Einstein, escolha ser, pelo menos aquele que vai deixar de lado as burrices que não valem a pena.

Como? Bom, não me leve a mal, mas pare e pense, por exemplo, como aquele seu vizinho que prefere meninos à meninas... Entender não te torna igual, mas faz com que você veja que algumas coisas são como são e que tem gente que vive muito bem (e poderia viver bem melhor) pensando, agindo e vivendo diferente de você. A aceitação não é obrigatória, mas o respeito, esse é fundamental! Além de ser coisa de gente inteligente.

"Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência".

Ruy Barbosa



"A quantidade de preconceito que cada um de nós tem é inversamente proporcional a de inteligência".

Jefferson Luiz Maleski






Ahhh, o dia foi atípico, mas a conversa no quase fim de quinta foi confortante.

Feliz 2 meses, 2 anos e 9 meses... enfim: feliz nós dois juntos!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Quase 40° num tempo mais que perfeito

Calor!
Como tem feito calor nos ultimos dias! e ainda dizem q o outono ja esta dando suas caras... Onde eu não sei, mas é o que estão dizendo.
Apesar de ser uma pessoa da Primavera, o outono é uma estação que muito me agrada. Aquela sensação de elegancia, de conforto, de possibilidade, de necessidade de calor humano... Tudo no outono me agrada! ok, ok, nem tudo. As complicações respiratórias não são nem um pouco agradáveis, mas eu convivo com elas o ano todo, então...

Esse fim de semana passado serviu para muita coisa, alias, esse início de março serviu para muita coisa. Sei que sou muito cabeça dura mas uma hora eu acerto e quando isso acontece é tão bom!
Dei muito murro em ponta de faca nos ultimos tempos, errei muito e deixei de aproveitar ao máximo as maravilhas da minha vida por coisas idiotas. Vaquices, eu diria (hahaha).
Agora o sol brilha mais forte e ja não existem mais nuvenzinhas cinzas, azuis, negras, roxas, coloridas para me atormentar. Nenhuma delas! Os "is" foram devidamente pingados e parece que tudo agora tende a caminhar perfeitamente.
Nossa, mais perfeito?! Eu sou realmente uma mulher de muita sorte!

O mundo está de ponta cabeça, mas tudo bem, eu me viro com ele. pelo menos aqui dentro, no MEU mundo, tudo parece retornar ao local de origem. Principalmente as coisas essenciais!



"Eu te amo assim do teu jeito
Nosso tempo é mais que perfeito"

Mais que perfeito - Frejat.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sodade Matadêra!

Ai ai Saudade!
Saudade de quem esta longe, saudade de quem esta perto, de quem nem se viu. oO
Saudade de momentos, de coisas, de gestos, de toques, de palavras, de cheiros...
Não sei pq esse sentimento deu pra me apertar hoje. Saudade...


As vezes ela aperta com tanta força que a gente chega a pensar; dessa vez não da pra escapar! Mas aí a gente pensa um pouco, respira e o tal nó do laço vai se afrouxando, devagar... E ai, não passa, mas fica confortável conviver com ela. perigoso é, e como é! Afinal, ninguém nunca sabe quando vai apertar de novo. Mas a gente vai levando.


As fotos de hoje são das minhas saudades... Umas mais recentes, outras mais antigas, mas tao profundas! Preciso ver minha segunda família. Urgente! Preciso com todas as minhas forças, pq o nó esta bem apertadinho tem um ano e isso não faz bem. E preciso ver alguém mais um pouquinho... e Sempre! Como diz Almir: Ai Sodade Matadêra!



"Se queres compreender o que é saudade
Terás que antes de tudo conhecer
Sentir o que é querer e o que é ternura
E ter por bem um grande amor viver
Então compreenderás o que é saudade"
Almir Sater - Saudade

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Arguições de trânsito - sem trema, por favor.

Mais uma semana chegando ao fim, Sexta-Feira!

Acredito que tudo seria muuuito mais perfeito se eu não tivesse batido o carro. Ok ok, nem foi tãããão batido assim, mas bateu. Poxa, o cara me fechou, vazou e eu bati em alguém que dava ré no estacionamento ¬¬. Foi por pouco! mas foi né, fazer o que?! Agora meu braço dói e eu acho q ir ao médico é inútil.
Se pode-se (aqui ainda aplico hífen, tenho 4 anos para me adaptar e acho essa "reforma" uma besteira - continuando-) dizer que existiu algo agradável em tudo isso, devo aos mimos que recebi pós trauma, hehe. Sou ótima em pedir mimos.
Agora esse episódio ocorrido a 2 dias atrás furou meus planos. Certa verba que seria destinada a outras coisas terão de ser usadas para pagar carro de pai e carro alheio... Acontece!

Mas voltando a "reforma" da nossa língua portuguesa, não tem muito o que falar. Muitos ja criticaram, muitos já apoiaram (mentira, eu nao vi ninguém apoiando até agora)e eu, Thaís, achei tudo uma grande inutilidade. Não ví melhoras significativas, ao contrário. O trema ja havia caído em desuso por comum acordo e essa coisa toda do hífen, dos acentos... Gente, por favor!
Vou seguir um escritor, jornalista, cronista, cartunista que eu admiro: Usarei meu modo, com as minhas regras e se possível me adaptarei à algumas coisas, mas de maneira alguma ficarei encabulada com uma correção.
Não é não Millôr?!(com ou sem acento?)

I won't hesitate no more, no more
it cannot wait i'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
It cannot wait, i'm yours
I won't hesitate no more, no more
it cannot wait i'm sure
Theres no need to complicate
Our time is short
It cannot wait, i'm yours

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Faz muito tempo que eu tento começar algo como isso. As vezes faltou tempo, as vezes faltou entusiasmo, as vezes assunto. E hoje eu, sincera e honestamente, não sei o que me deu...
Enfim, escrevo para celebrar uma fase boa, realizada, profissional, sentimental e linda! Espero que não seja apenas uma fase, afinal, fases são fases e , por sua vez, passam... (acho que é melhor perder todas as "vidinhas" nessa fase mesmo e dar um jeito de me manter por aqui).
Crescer é importante, mudar é importante, ousar então, mais ainda! Mas descobri nos últimos tempos que existem coisas que devem permanecer exatamente no mesmo lugar, apenas se transformando.
Usando um velho chavão esportivo, ou não: Para que mexer em time que está ganhando?

Juntos somos melhores que o mundo!