terça-feira, 28 de junho de 2011

Enquanto ela não chegar...



Quando você chegar, encherá de flores todos os vasos da nossa casa
E cobrirá de amores todos os cantos da nossa alma.
Quando você chegar, mesmo que em intenso inverno, aquecerá nossos braços
E iluminará cada cômodo de nosso lar.
Quando você chegar, receberá nome de Rainha
E será, para sempre, nossa princesa.
Que seja breve sua chegada
E que se estenda pela eternidade sua morada, pequena Maria.



...Que o sol de um novo amor em breve vai brilhar
Vara a escuridão, vai onde a noite esconde a luz
Clareia seu caminho e acende seu olhar
Vai onde a aurora mora e acorda um lindo dia
Colhe a mais bela flor que alguém já viu nascer
E não esqueça de trazer força e magia,
O sonho e a fantasia, e a alegria de viver


Ao que vai chegar - Toquinho/Mutinho

segunda-feira, 4 de abril de 2011

De quem lê sobre o amor

Hoje assisti a um vídeo da Fernanda Melo, uma escritora jovem, daquelas bem bacanas, que fala do mais comentado, escrito, cantado e chorado assunto da humanidade: o amor!

Não é nenhuma novidade pra ninguém: mulher sozinha, navegando pela internet, e lendo sobre amor. Que coisa mais bixinha...
Acontece que sozinha ou não, sendo amada ou ignorada, correspondida ou iludida, foda-se!
Saber do amor é um mal necessário. Saber do amor é como vive-lo sem ter um pra si.
Saber do amor é imaginar como seria estar ao lado daquele que você sabe ser o amor da sua vida e que, por algum motivo, não dá a mínima pra isso.
Ler sobre o amor é como preencher o vazio da espera. O vazio daquele ultimo encontro que não aconteceu, é como o lenço que enxugou as lagrimas do caminho de volta pra casa.
É mais ou menos como cantar o amor. Aquelas letras rasgadas, apaixonadas, cheias de drama e que só quem amou um dia consegue entender porque diabos tem gente que se emociona com aquilo.
Ler, saber, cantar o amor dos outros é mais ou menos como roubar um pouco daquela história que a gente não viveu. É sentir, lá no fundo, que houve coragem necessária pra viver essa coisa que corrói o peito e que, quando é só de um, pode ser uma dor mais física do que qualquer distensão muscular.
Escrever sobre o amor pode ser um desabafo, pode ser uma fantasia, pode ser uma vontade reprimida. Escrever sobre o amor é um jeito meio torto e inútil que eu arrumei pra tentar entender qual é a dificuldade que a gente tem de assumir nossas vontades, dar nossa cara a tapa e agüentar as conseqüências de tentar mais um pouco.
Foi o jeito que eu arrumei de enfiar o dedo na sua cara e dizer que eu esperei sim. Eu tentei sim e, por mais que tenha sido inútil e eu tenha esfolado minha cara por todo o asfalto que eu já percorri por você, tudo valeu a pena. Tudo.
Porque hoje posso até não estar feliz, mas to do lado do sábio poetinha que viveu menos que muitos, mas amou como ninguém.
A hora do amor, do meu, ainda vai chegar.

“Quando a gente para de acreditar no amor da vida,
aparece um amor pra vida da gente”
– Fernanda Melo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Prás águas de março e a pra vida que vem em Julho - deixa pra lá o que tiver entre isso.

Nessa parte em que o mundo desaba,
Não serei eu a única a ficar em pé.

Deixe que as enxurradas de março me levam
para
(quem sabe)
Um abril que me levante;
Prum junho que me embale;
E ao Julho que alegra o resto da vida

Ah, de que importa?!
Já chegou o carnaval.

“Aquieta-te, coração;
Deixa o batuque pra avenida”.


A gente pensa nisso depois...

terça-feira, 1 de março de 2011

Sofrimento Moderno

Sofria de um sentimento magro;
Não encontrava tempo nem para alimentar sua própria tristeza.

Micro-conto da Puta Triste

Era apenas uma puta sozinha e triste.
Uma puta só e triste e só.